terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Palavras...


Quantas vezes, ao longo da vida, observamos as
bênçãos e os estragos causados por uma palavra.
"Palavras o vento leva." - diz o provérbio popular.
Mas nem sempre é assim.
Há palavras que dificilmente conseguimos esquecer.
Muitas vezes, as palavras transmitem a gratidão
de que está plena nossa alma.
Então, elas tomam a forma de doces expressões.
Em outras ocasiões, elas servem para demonstrar o
desgosto que nutrimos. Tornam-se amargas como o fel.
Há momentos em que as palavras são encorajadoras, leves,
repletas de luz. São a manifestação da amizade e do amor.
Em outros momentos, elas são como ácido: agridem os que
as ouvem. São tristes e dolorosas.
Nesse instante, são as condutoras do desencanto e da
infelicidade. Sobre a natureza das palavras há uma reflexão
a fazer: elas são a expressão daquilo que carregamos na alma.
Foi o próprio Jesus quem advertiu: Os lábios falam daquilo
que está cheio o coração. Que grande verdade!
As palavras apenas traduzem o que ocorre dentro de nós.
Se acalentamos mágoa, desejo de vingança, revolta, ódio e
dor, nossos lábios se abrirão para deixar sair uma torrente
de palavras rudes. E quem nos ouvir entenderá que trazemos
o coração obscurecido por sentimentos doentios.
Haverá, inclusive, quem passe a nos evitar, a fim de não ter
contato com essa descarga de mau humor ou de depressão.
Por outro lado, se nos expressamos mediante palavras de
engrandecimento, bem-estar, alegria e paz, nossa boca se
tornará instrumento da esperança e da fraternidade.
E quem nos ouvir deduzirá que trazemos a alma clara,
iluminada por sentimentos saudáveis. Haverá até quem nos
procure, para ter contato com a corrente de otimismo e
serenidade que deixamos escapar dos lábios.
É bem verdade que passamos a maior parte do tempo
alternando entre momentos risonhos e os de raiva ou tristeza.
Por isso, o nosso desafio diário é tornar cada vez mais
frequentes os estados de ânimo felizes.
Nossa tarefa é nos educar para que nossos lábios
sejam instrumentos do bem que habita em nós.
É essencial moderar a língua, medir as palavras, pensar antes
de falar. Melhor ainda: é imprescindível educar os sentimentos,
disciplinar a mente, ser firme no combate ao desejo por
reclamações, fofocas e comentários ferinos.
Somos Espíritos imortais, responsáveis pelo impacto de
nossas palavras, pensamentos e atitudes.
Responderemos à Deus e à nossa consciência, por todas as
palavras ferinas que dirigirmos aos outros.
Sim, pois as palavras têm força e podem causar tremendos
impactos sobre a vida alheia. Que este impacto seja, então,
positivo. Que cada uma de nossas palavras seja de estímulo,
amizade, fraternidade, pacificação. Mesmo quando
discordarmos, sejamos moderados, prudentes e bondosos.
Não esqueçamos: sempre há um sabor para pôr nas palavras:
A doçura do Mel ou o Amargor do Fel.
A escolha é inteiramente de cada um.

Autoria Desconhecida

4 comentários:

Anônimo disse...

Ótimo texto Sara!
Bjs.

Maria Helena Mueller - Lelê disse...

Obrigada Sara!
Lindo e Verdadeiro este texto!
Infelizmente tenho vivido com pessoas que me "agridem" com suas palavras amargas...
Guardarei este texto com mto carinho, pra que eu lembre sempre da importância ao usar as palavras independente da situação que estou vivendo.
Bjs em seu coração!

Claudia disse...

Que lindo este texto...és especial em postar coisas mágicas...bjs Cláudia

Leci Irene disse...

É... palavras podem abençoar ou te jogar no fundo do poço!!!!!!!!!!